sábado, 9 de abril de 2011

Poesía Paumolescênte # 03 Medusa

Medusa


Era só mais um dia em busca de  teorias 
quando deparei-me com o fim de meus pesadelos
uma deusa pura e misteriosamente  magnifica
petrificando seus admiradores por inteiro

 quando me pus a enfrentar os seus olhos carentes
terremotos vieram e o mar congelou
mas o meu ser foi imune aos seus divinos poderes
pois o calor de meu corpo me despetrificou

uma situação absurda de fé e de luta
seria possível uma briga entre um Deus e um mortal?
seria uma batalha injusta,uma insanidade ou loucura
se eu não tivesse um plano final

então revidei e a joguei em meus braços
e a pergunta que fiz foi:
-queres se casar?
pois minha real intenção
era gerar comunhão
e a Deusa mais linda conquistar

ela disse sim pois estava cansada
queria das trevas sair e se reerguer
mas queria saber por que não tinha medo
-podia estar morto e me perder
respondi em alto e bom tom:
 tive medo sim, e foi tolice
mas os seus olhos castanhos  vieram me  preencher
e percebi
que se eu não os olhasse de perto
me sentiria inferior a um inseto
e seria muito mais do que justo morrer.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Poesía Paumolescênte # 02 Renegados do mundo

Renegados do Mundo



Meus pés no chão 
só são usados para dar impulso
em alta velocidade
o coração entra em parafuso

cada obstáculo que encaro
sinto que é um desafio
na adrenalina eu ultrapasso
olho pra trás e anuncio:

-Eu quero é mais!
eu quero saciar a minha vontade
fazer o seu queixo cair 
desafiando a gravidade

o vento que sopra em meu rosto 
pouco a pouco me faz delirar
e todo o ódio que sinto
desaparece num momento de risco
e a insanidade faz todo o sentido
nos poucos segundos que pairo no ar

renegados do mundo 
mandando "ollie" nos bancos
voando em rampas e ruas
agente segue remando

desce varando as escadas
não estamos aqui de passagem
loucura corre na veia
que é pra ganhar liberdade