quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Poesia paumolescente 08 #

Pranto de um Mancebo


Lágrimas de um tolo
Caem perto do verão
E já não me falta água
pra tirar os pés do chão

Quem dera eu ser um girassol 
crescendo em seu jardim
sou a caneta em uma carta
Declamada para ti

Sombria dona aquém me entrego
Que não esquecerei jamais
Não seja nuvem passageira
Chova logo em meus Rosais

Teu perfume inebriante
Em meio aos dramas divinais
é o que faz com que eu lhe queira
cada dia mais e mais

Em cada dia, a todo instante
Tu invades meu pensar
E os ruídos que componho
Passam o dia a lhe chamar

E o mesmo tolo que ali chora
Se faz sorrir em teu olhar
Que agora esbanja esperança
de um dia ser teu par