Pranto de um Mancebo
Lágrimas de um tolo
Caem perto do verão
E já não me falta água
pra tirar os pés do chão
Quem dera eu ser um girassol
crescendo em seu jardim
sou a caneta em uma carta
Declamada para ti
Sombria dona aquém me entrego
Que não esquecerei jamais
Não seja nuvem passageira
Chova logo em meus Rosais
Teu perfume inebriante
Em meio aos dramas divinais
é o que faz com que eu lhe queira
cada dia mais e mais
Em cada dia, a todo instante
Tu invades meu pensar
E os ruídos que componho
Passam o dia a lhe chamar
E o mesmo tolo que ali chora
Se faz sorrir em teu olhar
Que agora esbanja esperança
de um dia ser teu par
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